Auto medicação

Remédio para emagrecer: prós e contras

Saiba quais são os efeitos colaterais dos remédios para emagrecer e veja se vale a pena usá-los

Edição Débora Lublinski | Reportagem Danielle Sanches e Eloisa Deveze
Cápsula

Greyce foi vítima do efeito 
sanfona 5HTP, pílula poderosaGordei ou estou inchada?Balas que emagrecem

Perder aqueles quilinhos indesejados é um dos 
grandes desejos da maioria 
das
 mulheres.
 E o remédio para
 emagrecer se torna 
uma tentação para elas.








Mas será que vale a pena?
 Veja os prós e contras e todos os detalhes 
dessa "mágica".

Você realmente precisa?

Noradrenalina, esse é o nome da “mágica”. Um hormônio que age no centro da fome, lá no
 cérebro, controlando o apetite. E as anfetaminas
 cuidam dessa tarefa, aumentando a 

quantidade desse hormônio no seu corpo. Anfepramona, fenproporex e manzidol 
compõem a família dessa substância química,
 que ganhou fama por combater a obesidade controlando a gula. 
O problema é que junto com um
 apetite magrinho vem uma lista extensa 
de reações desagradáveis –
 boca seca, alterações de humor, dor de cabeça, insônia, taquicardia, euforia, falta de ar,
 hipertensão, irritação, dependência
 (quanto mais 
você toma, mais precisa), prisão de ventre, 
depressão, 
crises de ansiedade e pânico, como adverte
 Elisaldo Carlini, do Cebrid. Pois é, 
nada inofensivas, as anfetaminas só 
deveriam ser indicadas para pacientes 
com índice de 
massa corpórea (IMC) maior de 30 ou
 aqueles com IMC entre 26 e 30 com histórico de colesterol alto, pressão alta ou diabetes. 
Uma garota que mede 
1,65 metro e
 pesa 70 quilos – gordinha 
para entrar 
numa calça tamanho 40 – 

tem IMC igual a 26. “O remédio é importante
 para casos
 em que a saúde pode ficar comprometida 
por conta do excesso de peso”, ressalta 
Claudia Cozer, endocrinologista da
 Associação 
Brasileira para o Estudo
 da Obesidade e da Síndrome Metabólica 
(Abeso), em 
São Paulo. Pense bem se vale a pena 
se seu problema 
não passa de 10 quilos.